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VI Bienal do Mercosul - Projeto de Sinalização e Comunicação Visual

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PROJETO CURATORIAL

A 6ª Bienal do Mercosul, que aconteceu de setembro a novembro de 2007, marca o início de uma nova etapa na história das Bienais do Mercosul. Nesta edição optou-se por um modelo curatorial que intensificou a internacionalização da mostra e aplicou um cuidadoso programa pedagógico ao longo de toda a sua realização. Um dos principais desafios da gestão foi ampliar as contribuições do evento à comunidade para além das exposições de arte. O projeto curatorial, tendo como curador-geral Gabriel Pérez-Barreiro, foi pensado a partir das proposições educativas elaboradas pelo curador pedagógico Luis Camnitzer, que acredita que o espectador deve ser visto como ser criativo e não como apenas um receptor passivo de informação. Estabeleceu-se, portanto, uma inovadora reconfiguração do programa educativo da Bienal do Mercosul, que tem sido visto como uma contribuição para a discussão sobre a arte educação no país e deve tornar-se referência mundial em eventos com o mesmo formato. A adoção de uma metáfora baseada no célebre conto de Guimarães Rosa, intitulado “A Terceira Margem do Rio”, permeou o trabalho de todas as áreas envolvidas na organização. A Terceira Margem simboliza uma mudança de perspectivas, a possibilidade de criação de uma terceira forma de perceber a realidade. Composta por seis mostras, o evento ocupou três espaços expositivos: MARGS – Museu de Artes do Rio Grande do Sul, Santander Cultural e Armazéns do Cais do Porto. O projeto curatorial da 6ª Bienal do Mercosul reuniu 350 obras de 67 artistas oriundos de 23 países, nas seguintes mostras: - Exposições monográficas de três grandes personalidades que representam diferentes momentos da história da arte latino-americana: Oyvind Fahlström, Francisco Matto e Jorge Macchi. - Conversas: artistas de países do Mercosul convidam outros artistas com base na afinidade artística. Uma exposição que explora a geografia cultural através de relações específicas entre obras de arte. - Zona Franca: uma série de projetos selecionados por uma equipe de curadores internacionais, baseando-se unicamente em critérios de qualidade, relevância e atualidade. - Três Fronteiras: artistas de diferentes países foram trazidos para a região da tríplice fronteira entre a Argentina, o Brasil e o Paraguai, para refletir sobre a complexidade das relações internacionais entre os países do Mercosul. A partir desta experiência, criaram uma obra especialmente para a Bienal. - Programa Pedagógico: As atividades do Projeto Pedagógico iniciaram-se ainda em abril de 2007, com a realização do primeiro Simpósio em Arte Educação e com o início da distribuição do Material Pedagógico para bibliotecas e professores das redes públicas e privadas do Rio Grande do Sul. A partir deste material foram realizadas uma série de ações, que consideraram o envolvimento de professores das redes pública e privada de ensino. Além disto, foram realizados: curso para a formação de mediadores, palestras abertas ao público com artistas e curadores antes do início das exposições, o Simpósio Internacional de Arte Educação, transporte gratuito para estudantes da rede pública e instituições carentes e o projeto Diálogos – que contemplou a comunidade artística local. A 6ª Bienal recebeu mais de 500 mil visitas durante os 79 dias em que esteve aberta ao público. No período do evento, mais de 160 mil estudantes vindos de 172 cidades foram atendidos através do agendamento para visitar guiadas. O Projeto Pedagógico realizou 55 encontros de formação de professores em 42 cidades do Rio Grande do Sul e 4 cidades de Santa Catarina no ano de 2007. Nestes encontros foram formados 7.570 professores e educadores oriundos de 348 municípios. Em dezembro do mesmo ano, a Fundação Bienal do Mercosul realizou a mostra Uma Bienal para Todos – histórias e contribuições, onde demonstrou-se através de vídeos, textos, fotografias e infográficos, os resultados alcançados pela 6ª Bienal do Mercosul. A mostra teve lugar no Santander Cultural e foi visitada por 9.724 pessoas em quinze dias de exposição. A 6ª Bienal do Mercosul deu origem também a um Relatório de Responsabilidade Social, cuja publicação é uma forma de prestar contas à comunidade, promovendo transparência às ações da gestão, compartilhando com o público as informações sobre os investimentos realizados e as contribuições que o projeto trouxe às comunidades a que serve. O relatório apresenta, ainda, uma descrição das atividades da Fundação Bienal do Mercosul e o seu compromisso com a sustentabilidade do projeto da Bienal do Mercosul.

 
Gabriel Pérez-Barreiro, 2007
* Curador da VI Bienal do Mercosul
Fonte: BARREIRO. Gabriel Pérez. Fundação Bienal do Mecosul, VI Bienal do Mercosul.<http://www.fundacaobienal.art.br/bienais/6%C2%AA-Bienal-do-Mercosul>. Consultado em 28/03/2020 às 12:00h

 

VI BIENAL DO MERCOSUL

PROJETO de ARQUITETURA e EXPOGRÁFICO

H Estudio

Arq. Felipe Helfer e equipe

PROJETO SINALIZAÇÃO e COMUNICAÇÃO VISUAL

Contratante:

Fundação Bienal do Mercosul

Local:

 

Cais Mauá, Santander Cultural e MARGS

Data do projeto e execução:

 

2007

PROJETO, EXECUÇÃO e COORDENAÇÃO GERAL

MooMAA - Moojen & Marques Arquitetos Associados - Arq.  Sergio M. Marques 

Colaboração:

Arq. Monica L. Bohrer

Arq. Betina Cornetet

Arq. Karla Roman

Acad. Camila Thysen

Acad. Valentina M. Marques

PROJETO

Publ. Angela Fayet

Publ. Janice Alves

Acad. Janaína Palaoro

PROJETO e EXECUÇÃO

TRia Design

Arq. Klaus Dal Pai Bohne

ESTRUTURA


Simon Engenharia

FORNECEDORES

Impresões e Plotagens

Impacto Signs

Suportes

Hully Luninosos

Estruturas

Rohr Engenharia

PATROCINIO

Gerdau

Petrobras

Banco Santander

Fotos

MooMAA

Eduardo Seidl

Cristiano Sant´ana

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