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Concurso Público Nacional de Arquitetura para a Sede da Petrobrás no Espirito Santo

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A pretensão indutora da proposta é propiciar uma obra, cuja presença urbana seja, ao mesmo tempo, um destaque na paisagem local e uma afirmação conquistada pela Petrobrás, numa relação harmônica com esta mesma paisagem, considerando o entorno próximo e, principalmente, a conformação do sítio quanto a seus elementos naturais (topografia e vegetação).

Assim, o que importa nesta diretriz é a implantação das partes edificadas do projeto, o plano de massas: mais visível ao olhar do observador urbano, sem dúvida, são as encostas da elevação: o topo não tem tanto poder de influência na ecologia local, ao passo que, dele desfruta-se uma bela paisagem. Por outro lado, a existência física do morro causa uma descontinuidade espacial nas ligações funcionais dos elementos do programa, a qual deve ser superada.

Optou-se então por um partido geral em que se aproveita a crista do morro como elemento de ligação entre todos os prédios, construindo ali os principais espaços agregadores das atividades de todo o conjunto. Desta forma, constroe-se uma “acrópole-ágora”, que é ligada aos prédios situados em cotas inferiores, ao nível das ruas, por passagens panorâmicas elevadas, as quais, por não tocarem o solo, mantêm íntegras as encostas leste e oeste da elevação.

O prédio principal administrativo, que utiliza o máximo de altura permitida pelo plano local tem, no nível da praça elevada, ponto de união na panorâmica oeste, um pavimento de pilotis, também panorâmico, com altura coincidente com a que predomina nos prédios do entorno. A partir daí o acréscimo no porte vertical, serve para compor a idéia do destaque perseguido, como uma homenageam que a cidade faz à empresa.

No lado oposto, onde situam-se os acessos e dependências de serviço, a via panorâmica conecta-se com a torre cilíndrica da face leste, permitindo  anulação da descontinuidade física pelas articulações possíveis estabelecidas para todo o projeto.

A imposição de  um obstáculo físico imposto pela natureza, no presente caso, oportunizou um plano de massas, que uma vez implantado, poderá determinar um marco urbano para a capital do Estado, em face da inusitada, porém lógica volumetria resultante.

Moacyr Moojen Marques, 2005

 

Concurso Público Nacional de Arquitetura para a Sede da Petrobrás no Espirito Santo

Local:  Vitória - ES

Data do projeto: 2005

Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo:

MooMAA - Moojen & Marques Arquitetos Associados - Arqs. Moacyr Moojen Marques, José Carlos Marques,  Sergio M. Marques, (Porto Alegre)

Colaboração: Arq.Monica L. Bohrer,  Arq. Arq. Aline Skowonski, Arq. Luciane S. Kinsel, Arq. . Marilisa C. Branco Lykawka, Acad. Ana Paula Philipsen, Acad. Clarice M. de Oliveira, Acad. Manoela B. Schmidt, Acad. Marcos André da Paz Carvalho, Acad. Marcio Domingues

Estrutura e Infra Estrutura:

 

SPM Engenharia

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LINKS

http://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/05.056/2519

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